terça-feira, 21 de junho de 2011

Grandes ideias para o Verão dos mais pequenos

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Grandes ideias para o Verão dos mais pequenos

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lisboa debaixo de terra!

1) As Galerias Romanas da Rua da Prata

Aproveitar as férias para visitar todos estes locais!
http://www.youtube.com/watch?v=Ivs6km260Kk
Em1771,durante a reconstrução da cidade de Lisboa, na sequência do grande terremoto de 1755, surgiram notícias de um conjunto de Galerias Romanas no subsolo da Baixa. Um pedestal romano com inscrição em latim dedicado a Esculápio (Deus da Medicina) serviria posteriormente de alicerce aos prédios pombalinos. Pensa-se que este edifício romano servia como termas para tratamento de doentes.

Em 1859, obras de saneamento permitiram, pela única vez, observar restos das construções romanas que se erguiam sobre as Galerias.
Aberta apenas três dias uma vez ao ano, as Galerias conhecidas como "Conservas de Água da Rua da Prata", foram assim designadas pela utilização do monumento pela população como cisterna

    Baixa de Lisboa, Rua da Prata e Praça da Figueira, a estátua de D. João I   Imagens Rua da Prata
2) A Sé de Lisboa
http://www.youtube.com/watch?v=quO0qXC8EFI&feature=related
 Sé de Lisboa Sé


A Sé de Lisboa foi construída no local de uma antiga mesquita, para o primeiro bispo de Lisboa, o cruzado inglês Gilbert de Hastings. Os três terramotos que a devastaram no século XV, bem como o 1755, foram bastante inclementes para com a Matriz de Lisboa, dedicada a Santa Maria Maior, que sofreu danos e foi sendo renovada ao longo dos séculos.

Construída, ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade, e os primeiros anos do século XIII, projecto em que se adoptou um esquema idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida. Nos séculos seguintes deram-se as transformações mais marcantes, com a construção da Capela de Bartolomeu Joanes, do lado Norte da entrada principal, o claustro dionisino, que apesar da sua planta irregular se inclui na tipologia de claustros góticos portugueses e, especialmente, a nova cabeceira com deambulatório, mandada construir por D. Afonso IV para seu panteão familiar.

3) O Aqueduto das Águas Livres



http://www.youtube.com/watch?v=fr2Et9XIvkI&feature=related
O Aqueduto das Águas Livres ergue-se sobre o vale de Alcântara, na cidade de Lisboa.

Considerado como um dos locais mais bonitos de Lisboa na atualidade, a construção de um aqueduto para levar água à cidade deu, a D. João V (1706-1750), a oportunidade para satisfazer a sua paixão pelas construções grandiosas, uma vez que a única área de Lisboa que tinha água era o bairro da Alfama.
Diz-se que o projecto foi custeado com a receita de uma taxa sobre a carne, o vinho, o azeite e outros produtos alimentares. No entanto, não podemos esquecer as remessas de ouro e de diamantes que chegavam a Portugal vindas do Brasil.
Apesar de só ter sido concluído no século XIX, em 1748 já atendia a função de forner água à cidade.
Na primeira fase da sua construção, até à chegada a Lisboa em 1748, contou com a participação de arquitectos e engenheiros militares famosos, nomeadamente António Canevari (italiano), Manoel de Azevedo Fortes, Silva Pais, Manuel da Maia, Custódio Vieira (autor da arcaria sobre o vale de Alcântara) e Carlos Mardel (húngaro). Manuel da Maia e Carlos Mardel haveriam de ter, após o grande terramoto de 1755, um papel crucial na reconstrução da Baixa Pombalina.
O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves, um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos e que foi o último decapitado da História de Portugal.
Atualmente é possível fazer um passeio guiado por cima dos mesmos. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório da Mãe d’Água.
A sua conduta principal apresenta a extensão de 19 quilómetros, embora o comprimento total, incluindo os canais secundários, seja de 58 quilômetros. A sua parte mais conhecida são os 35 arcos sobre o vale, o mais alto dos quais mede 65 metros de altura.

Na extremidade do aqueduto, a Mãe d’Água das Amoreiras é uma espécie de castelo que outrora serviu como reservatório.
O desenho original, de 1745, foi do arquitecto Carlos Mardel. Completado em 1834, tornou-se num popular local de encontro para os monarcas e as suas amantes.
Atualmente esse espaço, requalificado como Museu da Água, é utilizado para exposições de arte, desfiles de moda e outros eventos.

4) Bairro Estrela D'Ouro
http://www.youtube.com/watch?v=vbOW0meYjv4&feature=related
Bairro Estrela d'OuroOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

O Bairro Estrela d'Ouro é uma vila operária lisboeta localizada na freguesia da Graça, entre o n.º 22 da rua da Graça e o n.º 14 da rua da Senhora do Monte.
Foi projectado, em 1907, pelo arquitecto Norte Júnior por encomenda de Agapito Serra Fernandes, industrial de confeitaria, de origem galega, para alojamento dos trabalhadores. A construção ficou concluída em 1909.
A vivenda Rosalina, moradia do antigo proprietário, com capela privada, lago e jardim, situa-se no centro do bairro. No topo norte do bairro, os restantes edifícios de rés-do-chão e primeiro andar, com galeria e escada exteriores, distribuem-se, em planta, em forma de U em torno de arruamentos particulares com nomes de familiares do proprietário. No total, o bairro conta com 120 fogos, de pequenas dimensões.
O antigo Royal Cine, na rua da Graça, fazia também parte do empreendimento.

A estrela relacionada com o nome do bairro é motivo recorrente, reproduzido nas pedras dos passeios, no ferro forjado das galerias ou nos painéis de azulejos à entrada e no interior do bairro.
As ruas do bairro têm nomes de familiares de Agapito Serra Fernandes: Josefa Maria, Virgínia e Rosalina.
No Royal Cine foi projectado o primeiro filme sonoro em Portugal.


Ficheiro:EstrelaDOuro2.JPG


Ficheiro:RoyalCine.JPG


5) O Teatro Romano
http://www.youtube.com/watch?v=KgRO3C6lxkA&feature=related

Ruínas do Teatro RomanoOrigem: Wikipédia


Pedra do Teatro Romano utilizada nas fundações da Sé de Lisboa.As Ruínas do Teatro Romano situam-se na encosta sul do Castelo de São Jorge, na freguesia da Sé em Lisboa.
O Teatro Romano foi construído no século I, no tempo do imperador romano Augusto. Foi reconstruído no tempo do imperador Nero, e durante o reinado do imperador Constantino I foi parcialmente desmantelado. Abandonado no século IV, permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram descobertas após o terramoto de 1755.
Objecto de várias campanhas arqueológicas desde 1967, foi assim recuperado parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e grande número de elementos decorativos. Foi sob a alçada do arquitecto Francisco Xavier Fabri que começaram as primeiras escavações com vista a conhecer o estado das ruínas.
Estas ruínas foram classificadas pelo IPPAR, como Imóvel de Interesse Público em 1967 (através do Decreto n.º 47 984 e publicado no Diário do Governo nº 233, de 6 de outubro de 1967).



6) Reservatório da Patriarcal
Reservatório da PatriarcalOrigem:  Wikipédia

O Reservatório da Patriarcal está localizado no subsolo da Praça do Príncipe Real, e foi projectado em 1856 pelo engenheiro francês Mary. Foi construído entre 1860 e 1864 para servir a rede de distribuição de água da cidade de Lisboa, constituindo em tempos lisboeta.
O reservatório com capacidade de 880 m³, tem 31 pilares com 9.25 metros estas abóbodas e já no jardim na sombra do arvoredo exterior, encontra-se um lago com repuxo.
A localização do reservatório e a sua ambiência interior, levaram a que a EPAL através do Museu da Água, com o apoio da Sociedade Lisboa 94, concretizasse um projecto de recuperação, pelo qual foram em dia é palco de várias iniciativas culturais, desde espectáculos, exposições de pintura, escultura e fotografia, entre outras.
O Reservatório da Patriarcal foi distinguido com o Prémio Municipal de Arquitectura 'Eugénio dos Santos´- 1995
http://www.youtube.com/watch?v=l_INtKF8d1g&feature=related
Museu da Água da EPAL - Reservatório da Patriarcal 

7) O Convento de Corpus Christi
Rua de São Nicolau nº 2-16, Rua dos Fanqueiros nº 113-117, Rua dos Douradores nº 50-62http://www.youtube.com/watch?v=QMKvo0ZqGVQ&feature=related

Freguesia: São Nicolau   Data - século XVII-XVIII
A fundação deste antigo convento deveu-se ao voto de agradecimento que a Rainha D. Luísa de Gusmão fez pelo rei D. João IV ter saído ileso da tentativa de regicídio de 1647, de que foi alvo.
O autor, Domingos Leite Pereira, terá aproveitado a procissão do Corpo de Deus, Corpus Christi, que decorria na zona da actual Rua dos Fanqueiros, para tentar disparar contra o rei, mas falhou na tentativa e fugiu para Madrid.
As obras de construção do convento tiveram início em 1648 e o mesmo foi consagrado em 1661, sendo entregue aos frades carmelitas descalços de Santo Alberto ou dos Torneiros, porque o convento era vizinho da antiga Rua da Tanoaria.
Destruído em 1755 pelo Terramoto e pelo consequente incêndio, sobreviveram parte do corpo da igreja e alguns espaços conventuais, que foram adaptados à estrutura arquitectónica e às ordens impostas para a reconstrução da baixa da cidade e implementado pelos arquitectos da Casa do Risco.
Em 1834, com a extinção das ordens religiosas, o convento foi vendido e transformado em habitação e arrendamento comercial.
A original igreja de planta circular com o zimbório octogonal encimado por um pináculo é ainda visível actualmente, bem como o portal da entrada da igreja, hoje convertido em acesso a um prédio típico da baixa.


Rua dos Fanqueiros, 113-117, esquina com a rua de São Nicolau, Armando Serôdio, 1968, Arquivo Municipal de Lisboa, AML-A62973

8) O Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros
http://www.youtube.com/watch?v=9XGps3kHVfE&feature=related
A História do Sítio

Próximo do Arco da Rua Augusta, a ocupar quase por inteiro um quarteirão pombalino da baixa de Lisboa, situa-se um edifício do Millennium bcp.
Entre 1991 e 1995, no decorrer das obras de remodelação aí efectuadas, a perfuração do pavimento pôs a descoberto estruturas arqueológicas de civilizações que, ao longo dos tempos, habitaram Lisboa.
Pelas suas características únicas - aí se podem percorrer 2.500 anos da História de Lisboa - este espaço, agora designado Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC), sendo um espaço do Millennium bcp, é também património da Cidade e mesmo do País, entendendo-se que, como tal, deve ser acessível ao público em geral.

9) O Padrão do Chão Salgado
http://www.youtube.com/watch?v=poyiROJFmM8&feature=related
Erigido para perpetuar a lembrança de trágicos acontecimentos, este padrão, também conhecido por Memória do Chão Salgado, encontra-se localizado no Beco do Chão Salgado, na freguesia de Santa Maria de Belém (Lisboa), bem perto da loja dos celebérrimos pastéis.

Construído em 1759, por iniciativa da Junta da Inconfidência, para perpetuar a memória dos acontecimentos ocorridos na sequência do denominado Processo dos Távoras, o Padrão constitui uma referência a uma das decisões desse processo, no caso, a demolição, salga e proibição de construção no local onde se erguera um dos palácios de D. José de Mascarenhas (8º duque de Aveiro), supliciado na madrugada de 13 de Janeiro de 1759, por ter sido considerado culpado do atentado contra a vida do rei D. José.
Clique para ampliar

O padrão de arquitectura simples e edificado com base em projecto de autor desconhecido, apresenta uma base constituída por plinto, cuja face Sul possui inscrição alusiva ao processo dos Távoras. A coluna tem fuste cilíndrico ritmado por 5 anéis almofadados, sendo encimada por coxim sobrepujado de fragmento de forma indefinida, numa solução pouco comum na arquitectura portuguesa
epígrafe na base do padrão apresenta o seguinte texto:

"AQUI FORAO AS CASAS ARAZADAS E SALGADAS DE JOZE MASCARENHAS EX AUTHORADO DAS HONRAS DE DUQUE DE AVEIRO E OUTRAS E CONDEMNADO POR SENTENÇA PROFERIDA NA SUPREMA JUNTA DA INCONFIDENCIA EM 12 DE JANEIRO DE 1758 JUSTIÇADO COMO HUM DOS CHEFES DO BARBARO E EXECRANDO DESACATO QUE NA NOITE DE 3 DE SETEMBRO DE 1758 SE HAVIA COMMULADO CONTRA A REAL E SAGRADA PESSOA DE EL REI NOSSO SENHOR D. JOZE. NESTE TERRENO INFAME SENÃO PODERA EDIFICAR EM TEMPO ALGUM."
Porém o Padrão encontra-se hoje acotovelado num espaço exíguo, rodeado de habitações.
http://www.youtube.com/watch?v=poyiROJFmM8&feature=player_detailpage

10) A Muralha Fernandina
http://www.youtube.com/watch?v=9MCUTjKaFxw&feature=related
Localização: Espaço Chiado; Rua da Misericórdia; Sacramento; Lisboa

Período: Idade Média
Em consequência dos assaltos, roubos e incêndios que o exército do Rei D. Henrique de Castela promoveu contra a cidade de Lisboa, inutilizando a Cerca de muralhas visigóticas e mouras que envolviam o povoado, El - Rei D. Fernando mandou, em 1373, construir uma nova cinta de muralha, a qual ficou conhecida por “Cerca Nova” e também por “Cerca Fernandina”.



Descrição:
Segundo se sabe, o traçado geral da Cerca Fernandina iniciava-se do lado ocidental do Castelo de São Jorge, descia o vale da Mouraria, para depois subir a encosta do Monte de Sant ´Ana e voltar a descer pelo vale da Avenida que atravessava então à actual Praça D. João da Câmara, subindo até ao Largo de S. Roque e daí prolongava-se até ao Tejo, passando pelo Largo do Chiado.


A muralha seria de alvenaria, tendo cerca de 0,5 metros de espessura, estima-se que atingiria um volume de 86.000 m 3. A construção desta muralha durou cerca de 2 anos, tendo sido terminada em 1375.

Com o terramoto de 1755 as muralhas ficaram destruídas, sobrando assim algumas ruínas espalhadas por algumas zonas de Lisboa, o Espaço Chiado é uma delas, sendo que neste podemos observar os restos do Torreão e de parte do troço da muralha que ligava as portas de Santa Catarina ao rio.
in: arqueologia vista por dois canudos

12) Os Moinhos de Vento



http://www.youtube.com/watch?v=PtDw4vK-qkI&feature=related

Calçada do Moinho de VentoOrigem: Wikipédia


Calçada do Moinho de Vento
A Calçada do Moinho de Vento é um arruamento no limite das freguesias da Pena e de São José, em Lisboa.
Num processo da Inquisição, de 1594, é mencionada a existência de um moinho de vento na encosta do Campo de Santana. O topónimo «Moinho de Vento» já data, pelo menos, do século XVIII.
A Calçada do Moinho de Vento está integrada na área de interesse histórico, artístico ou pitoresco vizinha do Campo dos Mártires da Pátria classificada pelo Decreto n.º 2/96, de 6 de Março, do Ministério da Cultura, como Imóvel de Interesse Público (cf. planta de delimitação).



















domingo, 19 de junho de 2011

Férias!

http://aeiou.expresso.pt/nova-vida-nas-aldeias-historicas-da-beira=f656212
Para quem projeta viajar pela Beira, comece por aqui...