quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Quase-Ser-Tão: Sobre o romance Nenhum Olhar, de José Luis Peixoto

Quase-Ser-Tão: Sobre o romance Nenhum Olhar, de José Luis Peixoto: "Uma das coisas boas da vida é descobrir um homem como José Luis Peixoto. Eu o conheci no Fórum das Letras, em Ouro Preto, em outubro de 2007. Ainda não me recuperei - que bom! - da leitura de seu romance 'Nenhum Olhar'. Um livro que me obrigou a escrever. O que se segue não é uma crítica. Pois o que me aconteceu foi um rapto. Encontrem José Luis Peixoto. O mundo de vocês crescerá."

5ª fª - A "L" apresentará o livro "Nenhum olhar" de José Luis Peixoto.
Deixo aqui informação que poderão consultar.

Blog do José Luís Peixoto - Blog - Bravo!

Blog do José Luís Peixoto - Blog - Bravo!: "Blog do José Luís Peixoto
Entre"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A viagem do elefante...

Vamos viajar...
O "I" apresenta hoje a obra.• A viagem do elefante-
A Viagem do Elefante – Rota portuguesa

Que Portugal viu o elefante Salomão? Que caminhos percorreu, que rios teve que cruzar, em que águas se banhou, que aldeias o acolheram, que pedras, desde então, nos esperam?

Para responder a estas questões a Fundação José Saramago inicia uma viagem por aquela que poderíamos considerar a rota portuguesa de Salomão, desde a cerca de Belém, em Lisboa, até à fronteira com Espanha em Figueira de Castelo Rodrigo. Será uma viagem por uma paisagem que a mão do homem foi modificando, ainda que as serras e os rios, os campos e o sol sejam os mesmos, e por vilas e aldeias que conservam monumentos que nem o tempo nem tão pouco a mão do homem podem fazer desaparecer. Desses monumentos, naturais ou arquitectónicos, vamos aproximar-nos, para ver se certos recantos de rios, ou campos abertos, ou certas igrejas, ou castelos, ou restos de fortificações conservam memórias dos passos do elefante, esse bicho insólito de que se chegou a discutir se era Deus, embora os reis de Portugal tivessem claro que era apenas uma oferta para fortalecer laços entre monarquias europeias. Era a diplomacia de um presente vivo e a origem de um romance.

Seguindo a rota portuguesa que José Saramago inventou para Salomão, porque não ficaram registos da viagem real, reencontramos lugares históricos e extraordinários que reclamam um novo olhar. O elefante Salomão é um pretexto para percorrer Portugal com um livro nas mãos. Os viajantes passearão por uma geografia mas esta será também uma viagem interior, pela literatura e pela memória. Da qual se irá dando conta neste blog e da qual alguns cronistas nos oferecerão um balanço mais tarde.
Este é o itinerário básico que José Saramago elaborou e que nos mostrará ao longo dos próximos dias:~

Lisboa: Belém

Constância

Castelo Novo

Fundão

Sortelha

Sabugal

Cidadelhe

Figueira de Castelo Rodrigo







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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Crónica dos BONS MALANDROS

Imagens

Esta é uma música dos Delfins.

Crónica dos BONS MALANDROS!

Hoje  5ªfeira (21/01/2010) A "J" apresentará a obra e a biografia do escritor .
Como todos se queixam da falta de tempo...
Aqui deixo alguma informação.
Até logo

O ESCRITOR

Mário Zambujal nasceu em Moura em 1936. Trabalhou no semanário Os Ridículos e foi jornalista de A Bola e de O Jornal. Ocupou os cargos de chefe de redacção de O Século e do Diário de Notícias; de director-adjunto do Record; director do Mundo Desportivo, Tal & Qual e Sete. É autor de textos para rádio, televisão e teatro e de vários livros dos quais destacamos Crónica dos Bons Malandros, em 1980, que teve grande sucesso e deu origem a uma longa-metragem de Fernando Lopes; Histórias do Fim da Rua, em 1983; e À Noite Logo se Vê, em 1986. Mais recentemente publicou o livro Primeiro as Senhoras.

© A Esfera dos Livros, Rua Garrett, n,º 19 - 2º A, 1200-203 Lisboa
O filme
Os actores:
Nicolau Breyner
... Pedro Justiceiro
Zita Duarte
...Lina Despachada
António Assunção
... Police Chief
Anamar
Manuel Antunes
Pedro Bandeira-Freire
... Doctor Flávio
Orlando Barbosa
Virgílio Castelo
... Carlos
Emilio da Silva
Rodrigo da Silva
Paulo de Carvalho
...Arnaldo Figurante
António Évora
Maria Gabriela
Alfredo Galego
Manuel Luís Goucha
Jorge Listopad
...Pedro Lopes
Carlos Machado
Isabel Nogueira
Gentil Ribeiro
Anabela Santos
Hernâni Santos
Mário Zambujal
...
OPINIÕES - in LORY
E armas? Vamos para uma coisa dessas de mãos a abanar?- Vamos. Armas, não.Estava decidido. Assaltariam a Gulbenkian à mão desarmada, golpe de audácia como nunca se vira, nem aqui nem em parte nenhuma. E os audaciosos de que falariam os telejornais seriam eles, Renato e Flávio, Marlene e Adelaide, Pedro, Silvino e Arnaldo, quadrilha seleccionada, encontro de sete vidas depois de muito tombo e aventura.”in “Crónica dos Bons Malandros” de Mário Zambujal [Quetzal Editores]Confesso que tinha pensado noutro livro para hoje, mas lembrei-me deste livro a caminho do Museu Gulbenkian...No livro “Crónica dos Bons Malandros”, Mário Zambujal conta a história de uma quadrilha liderada por Renato, “o Pacífico”, que se dedica a pequenos assaltos, até ao dia que um misterioso italiano os desafia a roubar umas jóias do Museu Gulbenkian. Mas as coisas, entre divertidas peripécias, acabam por não correr como estavam planeadas...O jornalista português Mário Zambujal serve-se de uma escrita simples, diria mesmo cómica, para apresentar cada um dos membros do grupo e os caminhos que os levaram à marginalidade, até ao dia do tão esperado assalto. “Crónica dos Bons Malandros” é um livro alegre e divertido para estes dias frios de Inverno.
Publicada por lory em blogger

Crónica dos Bons Malandros - O livro
Crónica dos Bons Malandros do jornalista e escritor português Mário Zambujal, editada em 1980, atingiu um grande êxito editorial e literário, tendo tido umas das suas reedições mais recentes em 2004.Relato do quotidiano dos membros de uma quadrilha fora do comum, que recusava o uso de armas de qualquer espécie, tendo, simbolicamente, como chefe um homem com a alcunha de pacifista, este livro é dividido em nove capítulos que se estruturam do geral para o particular, recorrendo a uma "espécie" de didascálias, para apresentar as personagens e alguns pormenores da acção.No primeiro capítulo, intitulado "Quadrilha", são apresentados todos os seus membros que se reúnem pela primeira vez para preparar um assalto que "iria espantar o mundo" - roubo de uma colecção de jóias de René Lalique da Fundação Calouste Gulbenkian.Através de um narrador ausente, o leitor vai sendo informado do encontro e das dificuldades criadas pelo aparecimento repentino e pouco cauteloso de Silvino.No segundo capítulo, é feita a apresentação da personagem Pedro, rapazinho de aldeia, ignorante da História Pátria, mas reconhecido lutador contra a "ditadura da Couve Lombarda" (a professora). Conhecido como "o justiceiro" no submundo do crime, a alcunha deve-se ao facto de ter respondido que D. Pedro mandou plantar o pinhal de Leiria, quando a professora D. Glória lhe perguntou o que fizera este que justificasse o cognome de "justiceiro". Esta resposta provocou uma altercação entre ambos, que resultou na sua expulsão da escola, lançando-o no mundo da delinquência.
O terceiro capítulo faz a apresentação de Flávio, que, embora conhecido como "o doutor", nunca acabara o curso de Direito porque foi preso, acusado de desfalque na empresa onde trabalhava. Vergonha de toda a família, esta prisão constituiu um suplício para Flávio, dado o desprezo que sua mulher Zinita lhe devotou. Um reencontro procurado com Renato - companheiro de cela - no bar japonês, introduziu-o no submundo do crime.O quarto capítulo dá conta da evolução da personagem Arnaldo. Conhecido como Arnaldo Figurante, a alcunha resulta da sua participação como figurante numa produção cinematográfica franco-portuguesa a rodar em Portugal. Sem emprego, vivia dos trezentos escudos pagos por cada filmagem. Tendo sido preso por envolvimento numa confusão com a polícia, identifica-se como tendo a profissão de figurante, quando interpelado sobre o assunto.Quinto Capítulo - Adelaide - Esta personagem é apresentada aquando da sua prisão (juntamente com Lina) decorrente da sua profissão de prostituta. Num momento posterior, Adelaide confessa a Lina a sua participação na quadrilha e a prisão do seu companheiro Carlos, que conhecera num baile de bairro e por quem se apaixonou.Sexto Capítulo - Silvino - Apresentação desta personagem através da narração de factos da sua vida desde a infância. Personagem vocacionada para o roubo desde criança, "Ao que constava da memória de família, o primeiro roubo de Silvino foi a chupeta do irmão gémeo", Silvino, depois de várias tentativas do seu padrinho espanhol, de Málaga, Alonso Gutierrez, para o recuperar, nomeadamente o internamento num colégio interno em Lisboa, foi o último a entrar na quadrilha, embora com a contestação de alguns dos outros elementos.Sétimo Capítulo - Renato e Marlene - Filha de uma família de Acrobatas, Marlene vai, por força do destino, encontrar Renato, filho de um feirante. Vivendo a infância no mesmo espaço - o da feira, Renato e Marlene vêm a encontrar-se mais tarde num futuro que também lhes trará dificuldades.Oitavo Capítulo - Adiamento - Desaparecimento de Adelaide que resolve mudar de vida, saindo do país com o seu amado Carlos, que, entretanto, for a posto em liberdade. Este desaparecimento provocou um movimento de solidariedade por parte de todo o mundo da marginalidade.Nono Capítulo - Glória e Morte - Concretização do assalto com êxito. Contudo, e porque foram traídos por Silvino, a situação evoluiu de forma trágica, obrigando-os a usar armas pela primeira vez. A quadrilha foi desmantelada. Renato foi assassinado e Marlene morreu por não resistir à morte do seu amado.Como uma teia, estas personagens, Renato, o Pacífico (chefe da quadrilha), Marlene, Flávio (o doutor), Arnaldo Figurante, Pedro Justiceiro, Adelaide Magrinha, Silvino Bitoque e o gaulês Lucieu Obelix que têm em comum uma vivência marcada por um acontecimento que os empurra para a marginalidade, vão urdindo uma série de acções constituintes da unidade do texto.
Como referenciar este artigo:Crónica dos Bons Malandros. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-01-16].Disponível na www: .

Crónica dos Bons Malandros - o livro e o filme
Em 1980, Mário Zambujal, jornalista e escritor, escreveu Crónica dos Bons Malandros. Em 1984, Fernando Lopes, realizador, adaptou a obra literária de Zambujal ao cinema, resultando essa adaptação num dos filmes portugueses mais vistos, sobretudo devido ao sucesso do livro e pela popularidade do elenco que integrava nomes como Nicolau Breyner, Maria do Céu Guerra ou Lia Gama.
A crónica relata uma história simples: um gang de ladrões portugueses, habituado a pequenos assaltos, é contratado por um elemento da máfia italiana roubar algumas jóias em exposição no Museu Gulbenkian. O assalto é, de facto, a acção principal da história. No entanto, é algo que só ocupa as últimas páginas do livro e os últimos minutos do filme. Quanto ao que está para trás, cada um dos capítulos tem por título o nome de uma personagem e é dedicado a um flashback da sua vida, em sucessivos exercícios de contextualização de uma acção que acaba por tornar-se quase secundária, embora seja o motivo para tudo o que a antecede.
Em termos de sequencialidade narrativa, “Crónica dos Bons Malandros” é uma obra pouco convencional uma vez que início, meio e fim da acção principal não correspondem ao início, meio e fim da obra (nem da literária nem da cinematográfica). Este carácter fragmentário torna o texto de Mário Zambujal numa difícil adaptação ao cinema, dado que é um conjunto de pequenas retrospectivas que apenas confluem no epílogo do assalto ao Museu Gulbenkian.
No entanto, e apesar de o filme, em termos de realização, ficar um pouco aquém da restante filmografia de Fernando Lopes, não deixa de ser uma boa adaptação. É certo que a qualidade de uma adaptação cinematográfica não se mede pelo grau de fidelidade ao texto literário. No entanto, há vários elementos que fazem do filme uma adaptação bem sucedida.
Em primeiro lugar, é importante referir que ambas as criações artísticas cumpriram uma (senão mesmo a principal) das suas funções: registar um retrato da sua época, do que foi a década de 80 em Portugal.
Tanto o livro como o filme desmascaram completamente os códigos convencionais de ambas as artes, assumindo ao leitor/espectador a consciência de serem obras, de serem documentos. No livro, expressões como «não esconderemos aos leitores» (Zambujal, 1999:90); «o primeiro revólver com punho de madre-pérola que nos aparece nesta história» (Zambujal, 1999: 141) ou «muitos outros não referidos porque este livrinho não pretende ser a lista classificada» (Zambujal, 1999: 119) marcam vincadamente a consciência do livro enquanto objecto e enquanto exercício de ficção.
Há certos elementos que aproximam este filme dos padrões convencionais até de uma tragédia, como o prenúncio dado pelo desmoronamento do castelo de cartas e a imagem das chamas ou mesmo pela sensualidade da personagem de Marlene, personificando a femme fatale, ora vestida de vermelho, ora tomando banho, sempre simbolizando a sensualidade feminina.
“Crónica dos Bons Malandros” é também um filme de transição: transição no percurso de Fernando Lopes, transição no caminho do cinema português e do próprio país, dez anos depois do 25 de Abril. É, indubitavelmente, um filme diferente e pouco convencional. Fernando Lopes queria fazer um musical e viu na adaptação do livro de Mário Zambujal a oportunidade para concretizar esse desejo. Para além disso, a visão do livro de Zambujal como uma boa adaptação foi adensada pelo sucesso do filme “Kilas, o mau da fita” (1981) de José Fonseca e Costa, um retrato algo semelhante ao das personagens do livro, recorrendo também ao uso de estereótipos.
A acção final de “Crónica dos Bons Malandros” situa-se, como já foi dito, no fim das obras que a relatam. A Fundação Calouste Gulbenkian, dias antes do dia marcado para as filmagens da sequência do assalto, indeferiu o pedido de Fernando Lopes para filmar no Museu. Por esse motivo, Lopes socorreu-se de uma outra ideia que já tinha tido e adicionou um elemento diferente ao filme: a sequência do assalto é feita em estilo de videojogo.
Aquilo que começou por ser um contratempo (e que, sem dúvida, não deixa de ser visto como tal), acabou por revelar-se também mais um elemento que afasta este filme dos códigos convencionais. Mais do que dar originalidade ao filme, este elemento, como outros, é uma marca de uma referência narrativa popular que acaba por enquadrar-se perfeitamente quer no texto de Zambujal quer na adaptação de Fernando Lopes.
Para além do videojogo, o realizador incluiu outras referências de narrativa populares como os robertos, o circo, a banda desenhada, o relato de futebol (sincronizado com a fuga de Silvino), as pinturas de parede, os intertítulos (a lembrar o cinema mudo) e a comédia musical, chave de definição do próprio filme. Todos estes elementos se enquadram no universo popular a que ambas as obras correspondem.
Ainda assim, apesar das condicionantes, esta nova forma de mostrar o roubo, simultaneamente não o mostrando, funciona como uma elipse de algo fundamental para a acção. Este carácter elíptico encontra-se também noutros filmes de Fernando Lopes, como é o caso de “Uma Abelha na Chuva”, onde quase todo o filme é uma elipse.
Crónica dos Bons Malandros” é um filme experimental e, por isso, necessariamente incompleto. Longe de ser a obra-prima de Fernando Lopes ou de deixar uma marca indelével no cinema português, este filme não deixa de ter o grande mérito de, não sendo um grande filme, ser um retrato fiel da sociedade portuguesa dos anos 80 e uma boa adaptação de uma obra literária portuguesa de grande sucesso.
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sábado, 16 de janeiro de 2010


Camilo Castel Branco

Na 5ª feira, 14-01-2010 na aula a "F" fez a apresentação do escritor:
Biografia
Actual casa da Rua da Rosa, em Lisboa, onde nasceu o romancistaFoto: Sara Carvalho
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1825, na freguesia dos Mártires, num prédio da Rua da Rosa, actualmente com os nºos 5 a 13. Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco e de Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira, foi baptizado na Igreja dos Mártires a 14 de Abril de 1825. Os seus padrinhos foram o dr. José Camilo Ferreira Botelho, de Vila Real, e Nossa Senhora da Conceição.
Camilo foi registado como filho de mãe incógnita, pelo que se diz, porque o seu pai e a sua avó não queriam que o nome Castelo Branco estivesse envolvido com alguém de tão humilde condição. A morte do pai obrigou-o a ir viver para Trás-os-Montes. Como era uma criança sensível e muito inteligente, vai sofrer grandes perturbações com todos os acontecimentos da sua infância. Ao longo da sua existência revelou-se um falhado nos estudos e nos amores. As vicissitudes da vida fazem-lhe despoletar a ideia de que a fatalidade e a desgraça são destinos a que não pode escapar. Foi um profissional das letras multifacetado, cuja obra o posicionou com uma das figuras mais eminentes da literatura portuguesa. Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, na freguesia de Ceide, Vila Nova de Famalicão

Bibliografia
Na Bibliografia activa (1) de Camilo Castelo Branco contam - se 137 títulos que correspondem a 180 volumes, assim distribuídos:
A - Antologia 1
B - Biografia 4
C - Crítica 4
D - Diversos 2
E - Epistolografia 1
H - História 3
M - Miscelânea 18
N - Narrativa 9
P - Polémica 7
R - Romance 54
T - Teatro 12
V - Versos 22
Originais:
1845:
Os Pundonores Desagravados - V
Juízo Final e o Sonho do Inferno - V
1847:
Agostinho de Ceuta - T
1848:
Maria! Não Me Mates, Que Sou Tua Mãe! - N
A Murraça - V
1849:
O Marquês de Torres Vedras - T
O Último Ano de Um Valido, antecedido de O Caleche - M
1850:
O Clero e o Sr. Alexandre Herculano - P
Soneto - V - FV
Improviso - V - FV
1851:
Inspirações - V
Anátema - R
1852:
Salve, Rei! - V
Revelações - P
Hosana - V
1854:
Um Livro - M - V - R
Duas Épocas na Vida - V
Folhas Caídas, Apanhadas na Lama - V
Mistérios de Liboa (em 3 vol.) - R
(À Senhora) Laura Geordano, 6 poesias - V - FV
Cenas Contemporâneas/I - A Filha do Arcediago - R
1855:
Cenas Contemporâneas/II - M
Livro Negro de Padre Dinis - R
1856:
Cenas Contemporâneas/III - A Neta do Arcediago - R
Hino Consagrado a S.M. El - Rei D.Pedro V - V
Onde Está a Felicidade? - R
Um Homem de Brios - R
Justiça - T
1857:
Duas Horas de Leitura - N
Lágrimas Abençoadas - R
Espinhos e Flores - T
Purgatório e Paraíso - T
Solemnia Verba/ Cenas da Foz - R
1858:
Carlota Ângela - R
Vingança - R
Que Fazem Mulheres - R
1859:
A Beneficência - V
1860:
(A Madame) Adelaide Ristori - V
1861:
Abençoadas Lágrimas! - T
O Morgado de Fafe em Lisboa - T
Doze Casamentos Felizes - R
O Romance Dum Homem Rico - R
Revista do Porto - D
1862:
Poesia ou Dinheiro? - T
As Três Irmãs - R
O Último Acto - T
Amor de Perdição - R
Memórias do Cárcere (em 2 vols.) - N
Coisas Espantosas - R
Coração, Cabeça e Estômago - R
Estrelas Funestas - R
1863:
Anos de Prosa - R
Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado - R
O Bem e o Mal - R
Estrelas Propícias - R
Memórias de Guilherme do Amaral - R
Noites de Lamego - M
Cenas Inocentes da Comédia Humana - R
Agulha em Palheiro - R
1864:
Amor de Salvação - R
A Filha do Doutor Negro - R
No Bom Jesus do Monte - N
Vinte Horas de Liteira - R
1865:
Divindade de Jesus e Tradição Apostólica - M
Esboços de Apreciações Literárias - C
O Esqueleto - R
Horas de Paz - M
Luta de Gigantes - N
O Morgado de Fafe Amoroso - T
A Sereia - R
1866:
A Enjeitada - R
O Judeu (em 2 vols.) - R
O Olho de Vidro - R
O Santo da Montanha - R
Vaidades Irritadas e Irritantes - P
1867:
A Bruxa de Monte Córdova - R
A Doida do Candal - R
Cavar em Ruínas - M
Cousas Leves e Pesadas - M
O Senhor do Paço de Ninães - R
1868:
Mosaico e Silva de Curiosidades - M
Mistérios de Fafe - R
O Retrato de Ricardina - R
O Sangue - R
As Virtudes Antigas ou a Freira Que Fazia Chagas e o Frade Que Fazia Reis - M
1869:
Os Brilhantes do Brasileiro - R
1870:
D.António Alves Martins Bispo de Viseu - B
O Condenado (inclui:Como os Anjos se Vingam) - T
A Mulher Fatal - R
1871:
Teatro Cómico/A Morgadinha de Val - d'Amores e Entre a Flauta e a Viola - T
Voltareis, ó Cristo? - N
1872:
A Infanta Capelista - R (destruída; aproveitada para:)
Carrasco de Victor Hugo José Alves - R
Livro de Consolação - R
Quatro Horas Inocentes - M
A Espada de Alexandre - D
1873:
O Visconde de Ouguela - B
1873/74:
O Demónio do Ouro, em 2 vols. - R
1874:
Ao Anoitecer da Vida - V
Correspondência Epistolar entre J.C.Vieira de Castro e C.C.B., em 2 vols. - E
Noites de Insónia, em 12 fasc. - M
O Regicida - R
A Vida de José do Telhado - N
1875:
A Filha do Regicida - R
1875/76:
A Caveira da Mártir, em 3 vols. - R
1875/77:
Novelas do Minho, em 8 novelas repartidas por 12 fasc. - R
1876:
Curso de Literatura Portuguesa - C
1879:
Cancioneiro Alegre - A
Os Críticos do «Cancioneiro Alegre» - P
História e Sentimentalismo/Eusébio Macário - H - R
1880:
Suicida - N
Luís de Camões - B
Sentimentalismo e História/A Corja - R - H
Ecos Humorísticos do Minho, em 4 folhetos - M
A Senhora Rattazzi - P
1882:
Perfil do Marquês de Pombal - H
Narcóticos, em 2 vols. - M
A Brasileira de Prazins - R
1883:
D. Luís de Portugal - H
A Questão da Sebenta - P
1884:
O General Carlos Ribeiro - B
O Vinho do Porto - N
1885/86:
Maria da Fonte - H
Serões de S.Miguel de Ceide, em 6 fasc. - M
1886:
A Lira Meridional - C
Boémia do Espírito - M
A Difamação dos Livreiros Sucessores de Ernesto Chardron - P
Esboço de Crítifca/Otelo/O Mouro de Veneza - C
Vulcões de Lama - R
1888:
Nostalgias - V
1889:
Delitos da Mocidade - M
1890:
Nas Trevas - V
(1) retirado de Dicionário de Camilo Castelo Branco, de Alexandre Cabral, pgs.65 a 67, Editorial Caminho, Lisboa, 1988, s/ed.

[ CITI ]

A "F" apresentou a obra:
Queda dum Anjo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A Wikipédia possui o
Portal de Literatura
A Queda dum Anjo é o título de um romance satírico de Camilo Castelo Branco, escrito em 1866.
Nele o autor descreve a corrupção de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado de Agra de Freires, um fidalgo minhoto camiliano e o anjo do título, quando se desloca da província para Lisboa.
Uma das mais célebres obras literárias escrita por Camilo Castelo Branco. Descreve de maneira caricatural a vida social e política portuguesa e traz, ainda, um aspecto risível ao tratar, também, do desvirtuamento do Portugal antigo. É uma parábola humorística na qual o protagonista, Calisto, um fidalgo austero e conservador, encarna de maneira satírica o povo português. Ao ser eleito deputado, Calisto vai para Lisboa, onde se deixa corromper pelo luxo e pelo prazer que imperam na capital. Torna-se amante de uma prima distante, Ifigénia, uma relação reprovada pela sociedade puritana portuguesa. Outra atitude que provoca os princípios portugueses é a transição do personagem da posição política miguelista para a do partido liberal no governo. Ironicamente, a esposa de Calisto, Teodora, uma aldeã prosaica, imita-o na devassidão e é igualmente corrompida. Ao ser ignorada por Calisto, sucumbe ao prazer da modernidade juntamente com um primo interesseiro com quem tem um caso.
A sátira reside na descrição de personagens corruptos de maneira cômica. À princípio, percebe-se a defesa de uma tese, porém, o autor afrouxa essa idéia à medida em que a história vai se configurando. É uma obra que destoa do aspecto ultra-romântico de Camilo Castelo Branco, mas não deixa de pertencer a essa escola literária.
Portal Arte
Portal Literatura

Aqui fica também....
A Queda De Um Anjo
Delfins
Testemunhos da verdade
Tanto vão de mão em mão
Que se perdem com a idade
Porque ninguém nasce ensinado
O que aprendi já está errado
Não acredito no meu passado
(refrão)
É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão
Ontem liam evangelhos
Hoje é lei a constituição
Mas que ninguém me dê conselhos
Nunca gostei que a maioria
Organizasse o meu dia a dia
Não acredito em democracia
É a queda de um anjo
Em cima de um homem
Que ao ganhar idade
Perde a razão.
A todos os anjos
De todos os sexos
Agarrem as asas ao cair do chão.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Poema: Escola é - Paulo Freire

Dei-me conta que já tenho saudades da Escola...
Aqui fica o poema de Paulo Freire

Escola é - Paulo Freire:

... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,
O coordenador é gente,

O professor é gente,
O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados"


Nada de conviver com as pessoas e depois,



Descobrir que não tem amizade a ninguém.



.........

sábado, 9 de janeiro de 2010

S A U D A D E - Fernando Pessoa

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Poema de Ano Novo «

Poema de Ano Novo «: "Recomeça….
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga"

ANO NOVO VIDA NOVA




2010 começou com muita neve! Eu com uma grande constipação!